Fiquei intrigada com algo que me aconteceu nesse inicio de mês. Sou uma das pessoas que idealizou a criação do acantonamento na Escola em que trabalho. Sempre fui a favor dessa atividade, mas esse ano eu não quis participar da parte mais importante: dormir na escola com as crianças. Talvez eu esteja ficando velha e, não tendo mais coragem de dormir fora de casa, longe do meu lençol térmico. Mas no fundo eu sei que não foi só isso que me fez não querer estar lá. O clima, não o do tempo, mas o clima da escola não é mais o mesmo, mais uma vez, pode ser o meu clima, também, que não esteja bem.
Ando notando que as pessoas estão cada vez mais incomodadas e com isso se tornando ríspidas. Nada pode ser dito, nada é decidido mais entre as pessoas. Há no ar um movimento de que mando e você obedece. Muito triste isso.
Bem, como meu blog diz, só nos resta a indignação... Ou ir dormir em casa no seu lençol térmico.
Só nos resta a indignação...
Este blog foi criado para aqueles momentos que só nos resta indignar-se.
domingo, 21 de agosto de 2011
domingo, 17 de julho de 2011
Guerra de vizinhos
Estou passando por uma situação inédita em minha vida. Moro no Balneário Pinhal desde quando ainda se chamava Praia do Pinhal. São 26 anos. Durante este período presenciei o meu bairro, a minha rua crescer. Foram muito poucos os problemas com vizinhos. E olha que eu tenho como vizinho de porta o quartel da Brigada Militar. Mas, eles são para mim, os melhores vizinhos que alguém pode ter, tenho segurança 24 horas por dia. Tenho orgulho de dizer que os veranistas que moram no meu bairro, a grande maioria são donos das casas.
Só que nem tudo é alegria. A casa que fica do lado da minha é alugada. Durante mais ou menos dez anos quem vivia nessa casa era uma funcionária da proprietária. Eram pessoas maravilhosas. Adorávamos trocar guloseimas. Quantos doces compartilhamos, quantas melancias repartidas. Veio a aposentadoria e eles foram embora. Desde então, muitos passaram por essa casa.
Faz dois meses que tenho vizinhos novos. Dois infernais meses. Nos primeiros dias a impressão que eu tinha era de que estavam quebrando toda a casa. Foi infernal.
Precisei me adaptar com o barulho de cinco - isso mesmo - cinco crianças gritando e jogando bola. Que saudade do tempo em que o único barulho que escutava era dos carros da brigada chegando.
No pátio: Lixo, objetos quebrados, cadeiras, sofás e mais ou menos uns quatro varais com roupas que ficam estendidas durante a semana aos intempéries do tempo.
Agora a gota que fez derramar o meu copo foi um fogão a lenha. Os bonitos tiveram a ideia de colocar a chaminé do fogão na chaminé da churrasqueira. Durante três dias eu não enxergava os fundos da minha casa, além é claro do cheiro que impregnou na minha casa, nas minhas roupas, no meu carro, nos meus cachorros e, o pior de tudo, no meu cabelo. Fiz uma reclamação à proprietária e desde então estou conseguindo enxergar a minha garagem.
Pois é, quando achei que nada mais era possível, aparece um cachorro latindo e fazendo as suas necessidades na entrada da minha garagem. O bicho está em estado de miséria, magro, com sarna e com fome.
Meu Deus o que devo fazer? Apenas me indignar? O que mais virá?
Que todos os anjos, santos e deuses me protejam. Amém.
quinta-feira, 24 de março de 2011
Acordei indignada...
Não sei por que, mas hoje acordei indignada, tudo está me incomodando.
Li um texto, na Zero Hora, que falava sobre o caso do cachorro perdido no aeroporto de Porto Alegre. Falava da comoção das pessoas pelo fato de se ter perdido um cão, do fato de se ter encontrado um outro animal, e que o mesmo era falso, o que foi tratado com todo o carinho, desde de banho até tratamento com veterinário, e que por causa disso, mais comoção, iniciou-se uma campanha para que fosse adotado. Daí, o texto fazia uma comparação entre adoção de animais e pessoas. Hoje em dia é mais fácil adotar um cão do que uma criança e, não estou falando em burocracia, porque nesse fator adotar criança é muito pior. Estou falando nas consequências que poderão vir - isso se elas aparecerem. Vejo que há muito preconceito em relação a adoção de crianças. Eu sofri isso na minha vida. Meu sonho era adotar uma criança. Uma menina. Falo no passado porque não irei adotar mais, meu tempo passou, assim como muitas outras coisas na minha vida. Quando eu quis adotar uma criança meu marido foi contra. Então, ele me deu de presente uma cachorrinha. Niniche. Hoje ela tem onze anos e é a minha filha de quatro patas. Eu a adoro, ela me ensinou muitas coisas. Entre elas, amar, simplesmente amar... Se eu tivesse adotado uma menina, com quatro anos, como era o meu sonho, hoje eu estaria realizando uma festa de quinze anos. Mas o destino não quis...
Li um texto, na Zero Hora, que falava sobre o caso do cachorro perdido no aeroporto de Porto Alegre. Falava da comoção das pessoas pelo fato de se ter perdido um cão, do fato de se ter encontrado um outro animal, e que o mesmo era falso, o que foi tratado com todo o carinho, desde de banho até tratamento com veterinário, e que por causa disso, mais comoção, iniciou-se uma campanha para que fosse adotado. Daí, o texto fazia uma comparação entre adoção de animais e pessoas. Hoje em dia é mais fácil adotar um cão do que uma criança e, não estou falando em burocracia, porque nesse fator adotar criança é muito pior. Estou falando nas consequências que poderão vir - isso se elas aparecerem. Vejo que há muito preconceito em relação a adoção de crianças. Eu sofri isso na minha vida. Meu sonho era adotar uma criança. Uma menina. Falo no passado porque não irei adotar mais, meu tempo passou, assim como muitas outras coisas na minha vida. Quando eu quis adotar uma criança meu marido foi contra. Então, ele me deu de presente uma cachorrinha. Niniche. Hoje ela tem onze anos e é a minha filha de quatro patas. Eu a adoro, ela me ensinou muitas coisas. Entre elas, amar, simplesmente amar... Se eu tivesse adotado uma menina, com quatro anos, como era o meu sonho, hoje eu estaria realizando uma festa de quinze anos. Mas o destino não quis...
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Discriminação
Meu marido foi impedido de trabalhar como autônomo para uma empresa bem conceituada no Túnel Verde - Balneário Pinhal - RS, porque o ex-patrão do meu marido, através de influência, exigiu que essa empresa nos dispensasse somente porque temos uma ação trabalhista contra ele?
Faz três meses que ele está trabalhando aqui no Rio Grande do Sul com transporte de lenhas. Estávamos felizes, pois a família estava reunida, as preocupações haviam acabado, o serviço era perto de casa...
Eu não consigo acreditar que uma empresa como essa que tem um nome a zelar se sujeita a esse tipo de atitude.
Eu não consigo acreditar que uma empresa como essa que tem um nome a zelar se sujeita a esse tipo de atitude.
O que podermos fazer contra eles? Estamos nos sentindo como se fossemos bandidos, discriminados...
Há mais duas empresas envolvidas. Os funcionários dessas empresas estavam completamente constrangidos de ter que nos desligar do serviço. Disseram que o funcionário estava sendo categórico e que eles não podiam fazer nada, mesmo sabendo que meu marido é um homem correto, trabalhador e honesto. Ambos não concordam, mas não podiam fazer nada, era nós ou eles.
Eu sei que não podemos esperar muito de um país que elege o Tiririca, mas me sinto com as mãos amarradas. Pesquisei na internet e isso é considerado crime. Ligamos para a a nossa advogada e ela nos disse que só podemos fazer algo se tivermos prova ou alguém que tenha coragem de depor a nosso favor.
Quem irá fazer isso? Certamente, quem tiver a coragem irá perder o emprego, ou o vínculo com a empresa.
É muito triste saber que isso não é certo, mas não podemos fazer nada. Por isso estou escrevendo, talvez a única coisa que posso fazer é isso, contar as outras pessoas.
Indignar-me. Indignar-me. Chorar, entrar em depressão. Contar as outras pessoas, chorar, indignar.
Eu enviei e-mail para as empresas envolvidas pedindo esclarecimentos. Até agora nada, mas eu não vou desistir. Ainda não acredito que empresas como essas façam o que fizeram para o meu marido. Quero acreditar que seja abuso de poder de um empregado com um cargo.
Sou bem brasileira...
Nunca perde a esperança.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
A quem recorrer...
A que ponto chegamos... Aconteceu um fato na minha família que ficamos pensando quem é a vítima e quem é o bandido...
Meu pai alugou um comércio por muitos anos. Quando o contrato estava para terminar ele solicitou a saída de quem havia alugado. Seguiu todas as regras de uma locação. Só que o fulano não quis sair. Durante muito tempo uma grande batalha na justiça. Até que aconteceu o despejo, mas o local ficou completamente destruído. Mais uma batalha na justiça.
Minha irmã colocou neste local os seus móveis, roupas, etc. até realizar a sua mudança para o seu novo apartamento. Ontem foi até lá para buscar algumas coisas. Foi surpreendida com um homem dormindo na sua cama. A polícia foi chamada.
Quer saber o que aconteceu?
Minha irmã, meu pai e uma vizinha foram xingados pelos policiais que disseram que não podiam fazer nada, pois o local estava em péssimas condições e que eles não se adimiravam de alguém o invadir.
Ficamos pasmos, pois os mesmos sabem do motivo pelo qual aquele lugar esta nessas condições.
Fico pensando a onde iremos parar. A polícia não cumpre mais com a sua função. E se esse "senhor" é um bandido, um foragido da polícia?
Estamos até agora pasmos e indignados.
Meu pai alugou um comércio por muitos anos. Quando o contrato estava para terminar ele solicitou a saída de quem havia alugado. Seguiu todas as regras de uma locação. Só que o fulano não quis sair. Durante muito tempo uma grande batalha na justiça. Até que aconteceu o despejo, mas o local ficou completamente destruído. Mais uma batalha na justiça.
Minha irmã colocou neste local os seus móveis, roupas, etc. até realizar a sua mudança para o seu novo apartamento. Ontem foi até lá para buscar algumas coisas. Foi surpreendida com um homem dormindo na sua cama. A polícia foi chamada.
Quer saber o que aconteceu?
Minha irmã, meu pai e uma vizinha foram xingados pelos policiais que disseram que não podiam fazer nada, pois o local estava em péssimas condições e que eles não se adimiravam de alguém o invadir.
Ficamos pasmos, pois os mesmos sabem do motivo pelo qual aquele lugar esta nessas condições.
Fico pensando a onde iremos parar. A polícia não cumpre mais com a sua função. E se esse "senhor" é um bandido, um foragido da polícia?
Estamos até agora pasmos e indignados.
Caso Bruno
Meu Deus, eu estou completamente indignada com o que está acontecendo no caso Bruno. Será que vai ficar por isso mesmo? O menor nos faz acreditar em uma história de terror e agora vem dizer que inventou tudo...
Como assim? E ainda por cima pede desculpa as pessoas que estão presas?
Só nos resta a indignação...
Eu decidi criar esse blog por que às vezes sinto vontade de escrever sobre as coisas que acontecem e que não posso interferir.
Infelizmente, ando tão desanimada, tão indignada que nem coragem para escrever eu ando tendo.
Prometo a mim mesma que a partir de hoje irei alimentar esse blog com as minhas indignações.
São fatos acontecidos no mundo, no meu país, no meu estado, na minha cidade, na minha vida.
Eu adoro escrever. Escrevo com a mesma facilidade com que falo. E eu falo, e como falo.Infelizmente, ando tão desanimada, tão indignada que nem coragem para escrever eu ando tendo.
Prometo a mim mesma que a partir de hoje irei alimentar esse blog com as minhas indignações.
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