quinta-feira, 24 de março de 2011

Acordei indignada...

Não sei por que, mas hoje acordei indignada, tudo está me incomodando.
Li um texto, na Zero Hora, que falava sobre o caso do cachorro perdido no aeroporto de Porto Alegre. Falava da comoção das pessoas pelo fato de se ter perdido um cão, do fato de se ter encontrado um outro animal, e que o mesmo era falso, o que  foi tratado com todo o carinho, desde de banho até tratamento com veterinário, e que por causa disso, mais comoção,  iniciou-se uma campanha para que fosse adotado. Daí,  o texto fazia uma comparação entre adoção de animais e pessoas. Hoje em dia é mais fácil adotar um cão do que uma criança e, não estou falando em burocracia, porque nesse fator adotar criança é muito pior. Estou falando nas consequências que poderão vir - isso se elas aparecerem. Vejo que há muito preconceito em relação a adoção de crianças. Eu sofri isso na minha vida. Meu sonho era adotar  uma criança. Uma menina. Falo no passado porque não irei adotar mais, meu tempo passou, assim como muitas outras coisas na minha vida. Quando eu quis adotar uma criança  meu marido foi contra. Então, ele me deu de presente uma cachorrinha. Niniche. Hoje ela tem onze anos e é a minha filha de quatro patas. Eu a adoro, ela me ensinou muitas coisas. Entre elas, amar, simplesmente amar... Se eu tivesse adotado uma menina, com quatro anos, como era o meu sonho, hoje eu estaria realizando uma festa de quinze anos. Mas o destino não quis...